Eduardo Batata, 2019
Eduardo Batata
Eduardo Batata
Gustavo Salvador Rebelo
Maria Llanderas
Maria Llanderas
e criação colectiva
João Caeiro Farias
Filipe Pureza
Teatro do Cão Solteiro
Rua das Gaivotas 6
Ébrio é um corpo. “silencioso indiferente”, como diz Botto. Não tem muito para dizer.
Ébrio está nesta sala e vai dar-se a conhecer. “Febril, quase louco” no seu estado alienado, sem memória das convenções que perdeu.
Ébrio parte do conceito de ébrio, proposto por Botto, numa leitura diferente de estar embriagado. Ébrio é uma proposta de atordoamento da realidade, onde os condicionalismos de género e corpo foram embriagados, de tal modo que já não se conseguem manifestar.
Ébrio é um corpo. Ébrio utiliza o corpo e o seu movimento para questionar as convenções pré-estabelecidas e propõe um estado ébrio em que essas convenções perderam a importância. Em cena estão três corpos que se questionam e que são questionáveis. Que querem perder herança de significados atribuídos aos seus corpos.
Estas três figuras servem-se de um dispositivo espacial que dilui os papéis de público e performer.
Lisboa,
Novembro de 2019
Performance apresentada na Rua Das Gaivotas 6 na iniciativa Artista no Bairro
Parceria entre a Rua das Gaivotas 6, Teatro Praga e Teatro do Cão Solteiro
A partir de
António Botto,
Paul B. Preciado
e Santa Teresa de Ávila
Fotografias
de Alípio Padilha
André E. Teodósio
Cão Solteiro
Diogo Bento
Liliana Mauriz
Nuno Alexandre Ferreira
Pedro Barreiro
Sara del Pereira